sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Maratona aquática - domingo

Olá Pessoal,


A prova de domingo está chegando e já estou na fase final de polimento. A prioridade agora é descansar com treinos de pequeno volume priorizando a intensidade em distâncias curtas visando manter os músculos ativos e ganho de velocidade.

Amanhã sairemos de Belo Horizonte às sete da manhã com destino a Santos. A equipe Alta Energia terá quatro representantes na prova (distância longa: 4km) sendo eles: Schubert, Petruz, Leonardo Caminha e Leonardo Freitas.

Esperamos representar bem a Academia Alta Energia neste evento.

Mais informações sobre a competição nos sites abaixo:

http://www.unisanta.br/maratona/index2.asp

http://www.maratonaaquatica.com.br/

Na próxima semana estarei fazendo um relato sobre a prova e a nossa viagem com fotos e vídeos.

Um forte abraço a todos e bons treinos!!!

Léo Freitas

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

PROATIVA – Apoio

Olá Pessoal,


É com muita satisfação que gostaria de divulgar algumas marcas que estarei testando e utilizando ao longo do ano nos treinos e competições sendo representadas no Brasil pela PROATIVA.

Estabelecida desde 2001, a PROATIVA atua como importadora e distribuidora de produtos para esporte, viagem e lazer em geral tendo como foco a comercialização de produtos tecnológicos de alto desempenho, durabilidade e design, destinado ao público que busca produtos diferenciados. A empresa atua nos segmentos de aventura, viagem, ciclismo, entre tantos outros.

Abaixo as principais marcas e algumas informações retiradas do site das empresas:


Deuter

A Deuter é uma marca alemã de mochilas, que possui mais de 100 anos de experiência. Foi fundada 1898 por Hans Deuter e, desde então, vem produzindo o que há de melhor em mochilas.

Deuter é pioneira na criação de sistemas de ventilação para o costado das mochilas, como o Sistema Aircomfort, criado em 1984, que comprovadamente reduz a transpiração em até 25% e a temperatura das costas do usuário em até 3 ºC. Atualmente, a marca é líder mundial no segmento de mochilas, e está presente em 42 países.

No passado, assim como agora as experiências de alpinistas, guias de montanha e ciclistas, são os focos da área de desenvolvimento dos produtos Deuter se tornando uma das marcas mais preferidas no mercado.

A empresa produz mochilas para Hiking, Trekking, Bike entre outras modalidades, sacos de dormir além de acessórios como wash bag, câmera case, rain cover entre outros produtos.

Confira os produtos no site da empresa, clique aqui.


Princeton Tec

Desde 1975 a empresa vem desenvolvendo lanternas nas linhas outdoor, bike, industrial e militar.

Confira os produtos no site da empresa, clique aqui.


Sea to Summit

Fundada na Austrália há mais de duas décadas a empresa tem uma grande variedade de produtos como sacos estanques, toalhas, liners para sacos de dormir e diversos acessórios para viagem e camping buscando sempre a inovação, qualidade e variedade.

Confira os produtos no site da empresa, clique aqui.


Lorpen

A empresa produz meias técnicas com rigoroso sistema gerencial de controle de qualidade garantindo as meias tolerâncias precisas quanto a elasticidade, resistência a abrasão e acabamento. A Lorpen possui uma linha de meias voltadas para trekking, Hiking, Ski entre outras.

Confira os produtos no site da empresa, clique aqui.


Primus

A Primus é uma marca sueca que desenvolveu vários equipamentos de combustão tendo sido pioneiros em novas áreas tais como tecnologias de LEDS e células solares.

Confira os produtos no site da empresa, clique aqui.


Suum

SUUM é uma bebida repositora de eletrólitos e vitaminas essenciais para atletas. Conveniente por sua portabilidade, o que permite levá-lo facilmente sempre que for realizar seus treinos ou provas. Os ingredientes de sua fórmula provêem um eficiente balanço de sais (eletrólitos) e vitaminas para maximizar a hidratação e o fornecimento mental durante seus exercícios repondo sódio, potássio e o magnésio que o corpo perde com o suor.
A SUUM é uma empresa 100% brasileira com o propósito de desenvolver produtos nutricionais para esportistas e atletas.

Confira o produto no site da empresa, clique aqui.


Liofoods

Berkka Liofoods® é uma indústria que visa a produção de alimentos high tech através do processo de liofilização ou freeze drying, o qual é inovador na área de desidratação de alimentos, mantendo forma, cor, aroma, sabor e nutrientes originais.
O processo envolve dois métodos confiáveis de conservação de produtos biológicos – congelamento e secagem - não utiliza conservantes ou produtos químicos e o controle de umidade é realizado por sublimação. Este processo, se comparado a outros meios de desidratação, mostra que preserva células, bem como frutas, vegetais, carnes, peixes e alimentos em geral.
Na liofilização, o produto é congelado abaixo de -30°C, e submetido a uma pressão muito baixa (alto vácuo), fazendo com que a água dos alimentos que foi transformada em gelo seja sublimada, ou seja, passará diretamente do estado sólido para o gasoso, resultando num produto final com estrutura porosa livre de umidade.
Os produtos liofilizados têm suas propriedades originais mantidas – forma, cor, aroma e sabor – e quando conservados adequadamente, mesmo à temperatura ambiente, resistem intactos por muitos anos. Desta forma, obtêm-se produtos da mais alta qualidade, de reconstituição instantânea e que possuem longa vida de prateleira, apesar de a legislação brasileira permitir dois anos de validade.
Outro efeito importante é a diminuição de peso e volume, além da possibilidade de manusear alimentos que, naturalmente, são perecíveis, sem necessidade de refrigeração, facilitando operações logísticas de armazenamento, transporte e distribuição.

Confira os produtos no site da empresa, clique aqui.


Azteq

A AZTEQ está no mercado outdoor há mais de 5 anos com produtos desenvolvidos através de longas pesquisas de mercado, com matéria prima de qualidade, design e performance, tendo como objetivo atender as necessidades de aventureiros em geral. A empresa começou com os consagrados "MINI LEDs" e em seguida com as "LANTERNAS DE CABEÇA também em LEDs", cobertores de emergência e equipamentos básicos para prática de Corridas de Aventura. Hoje oferece uma linha com aproximadamente 50 acessórios inteligentes e dinâmicos.

Confira os produtos no site da empresa, clique aqui.


Lafuma

Fundada em 1930 pelos irmãos Lafuma no coração dos Alpes, foi responsável pelo desenvolvimento de inúmeros avanços nos equipamentos que ajudaram a moldar a face do montanhismo. Cada produto é desenhado e testado com a ajuda dos melhores atletas em todas as épocas, buscando serem funcionais mesmo sob condições extremas. Novas tecnologias patenteadas e exclusivas, tais como o Outdry® que garante maior impermeabilidade com maior respirabilidade, traz um conforto nunca antes sentido em um calçado. Na area ambiental destacamos a parceria com a WWF e o fato dela ser membro do conselho consultivo do “Global Compact” iniciativa mundial com respaldo da ONU que busca a promoção dos direitos do trabalhador, proteção ambiental e combate a corrupção. Os tecidos utilizados possuem certificação de fabricação com mínimo impacto ambiental OEKOTEX. Atualmente a Lafuma patrocina montanhistas em expedições por todo o planeta inclusive no Brasil. No segmento de corridas de aventura, são dois times de raid com destacada atuação internacional.

Confira os produtos no site da empresa, clique aqui.


Em breve mais notícias.

Um forte abraço a todos e bons treinos

Léo Freitas

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Bike Fit

Olá Pessoal,


Há duas semanas fiz o Bike Fit visando ajustar as minhas bikes para obter um melhor rendimento, maior conforto e satisfação durante os treinos e competições.

O Bike Fit foi realizado pelo Fabiano (FCA Sports) utilizando o método dinâmico 3D.

Foi utilizado um equipamento de captação do movimento por infra-vermelho (Retul) que cria uma imagem tridimensional do ciclista durante a pedalada. Os resultados apresentam precisão de menos de 1 mm e representam a verdadeira posição do ciclista sendo colhidos de forma dinâmica, uma grande vantagem sobre os métodos estáticos.





Após o Bike Fit realizei alguns treinos na rua com duração superior a duas horas e pude perceber uma melhora acentuada no meu rendimento e um conforto muito maior na posição aero.

Recomendo a todos que tenham uma bike e queiram tirar o máximo aproveitamento do equipamento que realizem o Bike Fit.

Forte abraço a todos e bons treinos!!!

Léo Freitas

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

3° Semana de Treinamento

Olá Pessoal,



Mais uma semana de treinamento finalizada. Agora só me restam 17 semanas para a tão sonhada prova do Ironman Brasil.

Nesta terceira semana consegui melhorar um pouco mais o condicionamento físico com muitos treinos de base nas três modalidades. No final de semana resolvi fazer o treino longo de bike em casa mesmo utilizando o simulador. Pedalei durante 4 horas e 20 minutos. Foi um treino muito duro e aproveitei para assistir alguns vídeos durante o treino. No domingo sai para uma corrida de 27 km com subidas e descidas em ritmo médio de 5’04”. Ainda bem longe do ritmo de 4’42” que pretendo alcançar nos meses de abril e maio. A prioridade neste momento é aumentar o volume dos treinos e me manter bem condicionado para em seguida entrar nos treinos específicos que envolvem aumento de velocidade e resistência. Em resumo foram 15.3km de natação, 185.3 km de bike e 42.3km de corrida totalizando 242.9km de treino. Já são 21 dias direto de treinamento.

Nesta semana, preciso dar uma aliviada, pois no sábado estou indo para Santos para a disputa no domingo da maratona aquática na distância de 4 km em mar aberto.


Um forte abraço a todos e bons treinos


Léo Freitas

domingo, 24 de janeiro de 2010

Academia Alta Energia

Olá Pessoal,


Assinei na sexta-feira o contrato de patrocínio com a Academia - Alta Energia - de Belo Horizonte.

A academia Alta Energia está desenvolvendo um programa visando apoiar atletas nas modalidades de Corrida, Triathlon, Mountain Bike e Ciclismo. Os atletas selecionados terão como apoio a utilização de todas as unidades da rede para treinamento, montagem de planilhas de treino pelo departamento técnico da academia, apoio profissional nas principais competições de cada modalidade (carro de apoio, tenda, treinador, fisioterapeuta) e uniforme para treinamento e competições.

É uma bela iniciativa da academia visando apoiar atletas no desenvolvimento do esporte, da saúde e da qualidade de vida.

Estou bastante feliz com essa parceria que se inicia e motivado para dar o meu melhor nos treinos e competições.

Mais informações sobre a academia aqui.






Abraço a todos e bons treinos

Léo Freitas

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Frequencia Cardíaca - Zonas de treinamento

Olá Pessoal,


Vou tentar responder uma pergunta feita por um colega do grupo de Corredores de BH sobre freqüência cardíaca e zonas de treinamento.

Em geral, a prescrição da intensidade do exercício é feita através da freqüência cardíaca (FC) sendo a forma mais simples de orientação e controle do treinamento físico.
O modelo matemático mais difundido é a utilização da fórmula:

FCmáx = 220 – Idade

Estudos mostraram que o modelo apresentado acima tente a superestimar a freqüência cardíaca máxima (FCM) em 45,08%.
Outro modelo matemático utilizado é:

FCmáx = 208 – 0,7 x (Idade)

Este modelo apresenta uma menor tendência a superestimar (18,03%) a freqüência cardíaca máxima (FCM)

Esses modelos ajudam a determinar a FCmáx porém são bem genéricos e devem ser utilizados com bastante cuidado. É importante ressaltar que para cada modalidade esportiva existe um modelo que melhor se aplica ou se ajusta.

As zonas de treinamento (ZT) em geral são classificadas como:

Atividade moderada - 50 a 60% da freqüência cardíaca de treinamento (FCT). Essa zona pode ser utilizada durante o aquecimento e desaquecimento visando preparar o corpo para o treino. Em termos práticos a sensação é de uma corrida bem fácil e leve com a respiração normal podendo conversar sem nenhum problema.

Controle de peso (aeróbico leve) – 61 a 70% da freqüência cardíaca de treinamento (FCT). Essa zona pode ser utilizada para treinos longo onde o objetivo maior é manter uma velocidade relativamente baixa por um longo período. Em termos práticos a sensação é de uma corrida com ligeiro esforço, porém leve e com a respiração ainda normal podendo conversar um pouco.

Aeróbico – 71 a 80% da freqüência cardíaca de treinamento (FCT). Essa zona pode ser utilizada para aumentar o condicionamento físico onde o corpo começa a trabalhar e sair da zona de conforto. Utilizada para treinos com distâncias médias. Em termos práticos a sensação é de uma corrida com esforço, porém passível de se manter com a respiração mais profunda e rápida e dificuldade para conversar.

Anaeróbico – 81 a 90% da freqüência cardíaca de treinamento (FCT). Essa zona pode ser utilizada para aumentar o VO2 (Consumo máximo de oxigênio) com treinos intervalados (Tiros). Utilizada para treinos curtos e com elevada velocidade. Em termos práticos a sensação é de grande esforço com a respiração ofegante e com impossibilidade de dizer mais que algumas palavras. Nesta zona se acumulam as grandes quantidades de ácido lático causando desconforto e fadiga muscular.

Esforço máximo – 91 a 100% da freqüência cardíaca de treinamento (FCT). Essa zona pode ser utilizada para aumentar ainda mais o VO2 (Consumo máximo de oxigênio). Utilizada para treinos curtos e com elevada velocidade. Em termos práticos a sensação é de esforço máximo com a respiração extremamente ofegante e com impossibilidade de conversar. Nesta zona ocorre o acúmulo exponencial de ácido lático causando desconforto e fadiga muscular.

Após definida a FCM e as zonas de treinamento é necessário definir a freqüência cardíaca de repouso (FCR) que consiste no número de batimentos cardíacos por minuto quando um indivíduo está em repouso completo. A medição deve ser feita logo ao acordar utilizando um medidor cardíaco ou tomando o pulso. Utilize a média dos 5 minutos de medição.

Para atletas é muito importante saber que, quanto menor for seu estado de batimento basal (FCR) maior a possibilidade de seu músculo involuntário (coração) estar adequadamente hipertrofiado. Em termos práticos, o corredor irá demorar muito mais para atingir os níveis anaeróbicos em que são produzidas grandes quantidades de ácido lático causando desconforto e fadiga muscular.

Esse monitoramento é importante também para se verificar o estado de treinamento do atleta e se o condicionamento está melhorando ou piorando. Por exemplo, se a FCR estiver alterada pode ser um indício de “overtraining, gripe, falta de descanso, qualidade de sono, hábitos alimentares, etc. Um monitoramente contínuo pode ajudar muito.

Para calcular a freqüência cardíaca de treinamento (FCT) para cada uma das zonas pode-se utilizar o modelo matemático proposto:

FCT = (FCmáx – FCR) x (ZT/100) + FCR

Onde:

FCT – Freqüência cardíaca de treinamento
FCmáx – Freqüência cardíaca máxima
FCR – Freqüência cardíaca de repouso
ZT – Zona de treinamento

É importante ressaltar que cada indivíduo pode reagir de uma maneira ao utilizar esses modelos matemáticos sendo de grande importância a avaliação de cada um e a realização de pequenos ajustes. Com o tempo é possível definir as zonas apenas pelas sensações de esforço.

As zonas de treinamento a serem utilizadas dependem muito dos objetivos de cada um. Em geral nos treinamentos todas as zonas podem ser utilizadas dando prioridade aquela que será predominante numa determinada competição ou fase do treinamento.

Como exemplo podemos citar as provas de 5km que priorizam velocidade onde os trabalhos anaeróbicos e esforço máximo são priorizados. Já nas provas de longa distância a prioridade é dada aos trabalhos aeróbicos. Esse tema pode ser discutido posteriormente.

Comecei meus treinamentos no dia 04/01 para o Ironman Brasil que será realizado no dia 30 de Maio em Florianópolis e estou testando essa metodologia e até o presente momento tenho encontrado respostas positivas. Abaixo segue um exemplo de cálculo para a determinação da FCT para o meu caso.

Informações básicas:

Idade: 27 anos
FCR:
1° Semana – 60 bpm
2° Semana – 55 bpm
3° Semana – 53 bpm

Obs: Na primeira semana, depois de 2 semanas sem fazer nada a minha FCR estava alta e já nas semanas seguintes começou a diminuir em função de uma melhora no condicionamento pelo fato de ter voltado a treinar normalmente.

Com essas informações temos:

FCmáx = 208 – 0,7 x 27
FCmáx = 189

Obs: Essa FCmáx é para corrida. Para o ciclismo se utiliza 5bpm a menos e para a natação 13 bpm a menos.

Considerando a FCR da 3° Semana de treinamento, temos:

FCT = (189 – 53) x (50/100) + 53
FCT = 121 (para o limite inferior da zona de atividade moderada).

E aplicando para as demais zonas de treinamento, temos:

Intensidade do exercício - corrida
Freqüência cardíaca máxima (FCM) bpm 189

                                                        Faixas           FC mínima                FC máxima

Aquecimento/Desaquecimento         50 - 60                 121                          135

Aeróbico leve                                  60 - 70                135                           148

Aeróbico                                         70 - 80                148                           162

Anaeróbico                                     80 - 90                162                           175

VO2 máx.                                      90 - 100               175                           189

Nunca podemos nos esquecer das nossas sensações e respostas que o corpo nos dá. Esses modelos podem funcionar para uns e não para outros. O importante é treinar dentro das zonas pré-determinadas e não extrapolar nos treinos pois isso gera lesões e cansaços extremos sem necessidade e benefício algum. Os esforços máximos devem ser guardados para alguns treinos e principalmente para o dia da competição onde o atleta deve estar no seu ápice.


Um forte abraço a todos

Léo Freitas

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

2° Semana de Treinamento

Olá pessoal,



Mais uma semana de treinamento e as coisas parecem que estão melhorando. Depois da primeira semana sentindo muitas dores pelo corpo por causa da readaptação a rotina essa semana passou rápido e o rendimento começou a melhorar. Não espero bons rendimentos nos dois primeiros meses, pois estou focado em um trabalho de base onde a prioridade é ganhar força e resistência para a partir do terceiro mês começar a desenvolver a velocidade e chegar bem no Ironman.

Nesta semana foram 13.3km de natação, 36.6km de corrida e 159.8km de ciclismo totalizando 209.7km percorridos. Os treinos longos do final de semana foram os mais duros encarando vento e muito sol no pedal de sábado com uma transição para a corrida bem mais tranqüila que da semana anterior. No domingo sai bem cedo para uma corrida longa conseguindo fugir um pouco do calor e do sol.


Um forte abraço a todos e vamos que vamos, pois ainda tem muito ladrilho de piscina para contar, muito asfalto para queimar e muitas passada para dar!!!



Léo Freitas

domingo, 10 de janeiro de 2010

1° Semana de treinamento

Olá pessoal,

O ano começou e os treinos também. Espero que todos já estejam com seus cronogramas prontos e iniciado a rotina de treinos. É muito importante nesta hora iniciar com calma pois muitos tiraram férias de treino e o rítmo agora é um pouco lento e precisamos aceitar e respeitar isso. O ideal é ir aumentando a intensidade e o volume aos poucos sem querer fazer aqueles treinos rápidos do final do ano. Como dizem: Devagar se chega longe!!!

Nesta primeira semana de treinos para o Ironman foram realizados 4 treinos de natação, 3 treinos de ciclismo e 3 treinos de corrida totalizando 200km percorridos. Por ser a primeira semana de treino, o corpo sentiu um pouco, principalmente no treino de sábado em que pedalei 90km e corri outros 6km na sequencia. Os 21km percorridos no domingo também foram bem duros pois ainda estava sentindo dores musculares do treino de sábado. No mais, o tempo ajudou bastante e o sol reinou durante todo o fim de semana...

Amanhã começa uma nova semana e "vamu que vamu" que agora só faltam 19!!!

Abraço a todos e bons treinos!!!

Léo

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Maratona aquática

Olá pessoal,

No próximo dia 31 inicia o Campeonato Paulista de maratonas aquáticas com a primeira etapa a ser realizado na cidade de Santos (Ponta da Praia) com as distâncias de 1km, 2km e 4km.

Como parte do meu treinamento para o Ironman Brasil que será realizado no dia 30 de maio fiz minha inscrição para a prova na distância de 4km.
Para quem nunca nadou em águas abertas e pretende iniciar nesta modalidade é preciso treinar bastante e uma coisa muito importante: Nadar em águas abertas (mar, lagoas e rios) é bem diferente de nadar em piscina!!!


Algumas comparações entre a piscina e as águas abertas:


Na piscina a água está sempre calma, exceto quando tem uma turma nadando borboleta. Em águas abertas, os ventos e a chuva podem provocar ondas e correntezas te levando para qualquer direção.

Dicas de treino: Importante fazer um bom trabalho de força com palmares e elásticos amarrados nos tornozelos visando simular uma correnteza contrária.

Dicas para a prova: Verifique antes da prova como estão as correntezas e as suas direções. Em caso de mar agitado procure nadar com o braço um pouco mais elevado e utilize a braçada de orientação (abaixo) mais vezes.



Na piscina é possível ver o fundo e seguir a raia marcada podendo assim, nadar em linha reta o tempo todo. Em águas abertas, a orientação é feita através de bóias que são colocadas ao longo do percurso para que os atletas as sigam como referência. Para isso é preciso mudar um pouco o nado para se orientar (braçada de orientação). Durante a “puxada” do braço o atleta deve levantar um pouco a cabeça (o suficiente para enxergar) na direção do horizonte e localizar a bóia de referência mais próxima retornando a cabeça para água para terminar o movimento e se posicionar na direção da bóia. O ciclo de braçadas de crawl para em seguida realizar a braçada de orientação depende muito de cada atleta. Para os iniciantes é recomendada a braçada de peito ao invés da braçada de orientação por ser mais fácil e cansar menos. Porém, leva um tempo maior para a realização da mesma.

Dicas de treino: Treinar a braçada de orientação na piscina fazendo séries longas e utilizando a braçada de crawl com a braçada de orientação. Posteriormente realizar treinos de braçada de orientação em águas abertas.

Dicas para a prova: além das bóias de referencia procure utilizar outras referências maiores dentro e fora d’água como prédios, montanhas e embarcações paradas. Durante a prova é comum a braçada de orientação ser “desperdiçada” em função de alguma obstrução da visão como ondas, pessoas nadando muito próximo, etc. O importante é manter a calma e realizar a braçada de orientação novamente evitando nadar muito tempo sem referencia.



Na piscina a natação é realizada dentro das raias podendo o atleta nadar sozinho ou em grupo de forma organizada (rodando em algum sentido) de modo que o contato com outros nadadores seja mínimo.
Em águas abertas o contato existe o tempo todo a não ser que você seja o primeiro ou último.

Dica de treino: Nadar em grupo em águas abertas variando a posição em relação ao grupo (frente, atrás e nas laterais) além de utilizar a “esteira” do nadador que vai a frente. A chamada “esteira” é o vácuo da natação onde um atleta nada bem próximo de outro mantendo uma boa velocidade e economizando energia.

Dica para a prova: A largada das provas de travessia e maratonas aquáticas é muito tensa, pois todos os atletas correm em direção ao mar visando a mesma direção. O ideal é se posicionar de acordo com as suas expectativas e os seus tempos pois ao contrários de provas de corrida de rua os atletas mais rápidos abrem caminho sobre outros competidores. Muito importante também manter a calma nos primeiros 200m pois logo em seguida os grupos se formam e tudo fica mais fácil.



Outra diferença entre a piscina e as águas abertas e que afetam muitos atletas são os fatores psicológicos. Na piscina você pode ver o fundo, sabe a profundidade, as raias estão marcadas, você domina completamente o ambiente e se sente seguro, pois o instrutor está do lado de fora para uma eventual emergência, a borda da piscina está logo ali e as raias laterais estão a menos de um metro de você. Em águas abertas tudo muda. A água é escura (a não ser que você tenha o privilégio de nadar uma travessia no Havaí ou no Caribe) e você não enxerga quase nada debaixo d’água. A profundidade varia muito ao longo do percurso, existe o risco de água viva, marés, ondas e a distância da costa.

Dicas de treino: Inicie com treinos curtos em águas abertas para ir se adaptando e aos poucos acrescente volume. Procure nadar em grupo e de preferência com algum salva-vidas por perto em um caiaque portando coletes e todo o equipamento necessário para resgate. Em caso de pânico, procure manter a calma e solicite ajuda.

Dicas para a prova: Somente participe de competições após estar seguro e confiante na distância que quer disputar.

 
Em breve mais notícias sobre o evento
 
Forte abraço a todos e bons treinos!!!