segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Maratona Aquática

Olá Pessoal,


Sábado pela manhã viajamos para Santos para a disputa da Maratona Aquática. Fomos eu, Petrus, Léo (Geléia) e Schubert. Seguimos direto para São Paulo com parada para um almoço de massas no Spoletto do shopping Ibirapuera. Até São Paulo a viagem foi tranqüila tirando as caixas de som do carro tocando músicas dos anos 80 no meu ouvido e do Petrus. Pegamos um trânsito infernal na chegada e saída de São Paulo chegando em Santos por volta das quatro da tarde. Topan já estava nos aguardando no hotel para integrar a turma. Saímos a noite para comer uma massa que por sinal o Petrus teve a manha de descobrir o local. Cama para a moçada e descanso para chegar inteiro na prova.

No domingo o dia amanheceu um pouco encoberto e já abafado. Chegamos ao local da prova (Ponta da Praia) por volta das oito horas e fomos direto para o mar fazer um aquecimento e ver como estava a água, que por sinal estava ótima. Por volta das dez horas o “congresso técnico” onde o organizador falou rapidamente como seria a prova e as bóias que deveríamos contornar. Confesso que fiquei um pouco confuso com a explicação, mas como disse o Topan: Segue o fluxo.

A primeira largada foi da prova curta, depois média e por fim a nossa (Prova longa de 4km) que saiu com um atraso de mais de quarenta minutos junto com a elite que nadaria os 10km referente ao campeonato mundial de natação.

Foi dada a largada e o pessoal já começou em ritmo forte. A largada foi tranqüila sem muitos atropelos. A maré estava variando muito sendo importante a navegação para não perder a bóia de vista e se manter em linha reta. Logo no início surgiram algumas ondas provenientes de uma embarcação que passou por perto e foi preciso mudar um pouco a técnica elevando o braço um pouco mais. Fora isso o mar em Santos se parece com uma lagoa, sem ondas e marolas. A primeira bóia chegou rápida e talvez tenha sido o momento mais tenso da prova, pois estava se movendo e como a grande maioria chegou junto os atropelos foram inevitáveis. Após o contorno da bóia procurei me orientar e visualizar a próxima que estava distante mantendo o ritmo sem forçar muito. Nesta etapa os grupos começaram a se formar e o contorno da segunda bóia já foi bem tranqüilo assim como a terceira fechando a primeira volta da maratona. Ao final da primeira volta pude perceber que a distância estava errada. Dei uma olhada rápida no relógio e percebi que não tínhamos nadado 2km. Outro erro da organização da prova que não foi capaz de posicionar as bóias nos locais corretos. Como a distância seria menor então era o momento de começar a aumentar o ritmo e a força da braçada. O que era para ser uma prova longa e de resistência se tornou em uma prova rápida e de muita força. Todo mundo começou a fazer força e nadar cada vez mais rápido. A segunda e última volta foi de pura força e velocidade. Após o contorno da segunda bóia era o momento de tentar forçar um pouco mais para ganhar alguma posição. Consegui forçar um pouco mais e com uma pernada final de seis tempos passei por um competidor faltando vinte metros para o fim da prova que teve a chegada na praia sendo controlada pelos “staffs” da prova. Após a prova tiramos algumas fotos, hidratação, alimentação, banho no hotel e viagem de volta para Belo Horizonte.

No geral valeu a pena ir até Santos. Nem tanto pelo prova e sim pela viagem e pela galera que foi 10!!!

Abraço a todos e bons treinos!!!


Léo Freitas

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